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Numa questão de meras semanas, a vida da maioria das pessoas alterou-se de forma radical. As pessoas deixaram de conviver, trabalhar, comer e de fazer compras como antes. Os escritórios fecharam, o teletrabalho tornou-se regra, as lojas encerraram portas e as viagens pararam.
A restrição ao contacto pessoal e a imposição de distanciamento físico vieram criar uma crise sem precedentes no sector imobiliário, não apenas em Angola, mas em todos os países afectados pelo vírus Covid-19.
Em termos internacionais, já dispomos de suficiente informação para traçar uma avaliação objectiva do impacto da crise que vivemos no sector imobiliário. Nos Estados Unidos, por exemplo, os dados indicam que a redução de novos anúncios imobiliários não foi uniforme. Grandes metrópoles como Nova Iorque, Los Angeles ou Chicago foram afectadas mais rapidamente, enquanto cidades com Denver ou Phoenix só começaram a denotar uma redução doo número de novos anúncios cerca de 2 semanas mais tarde.
Podemos assim fazer uma correlação directa: em áreas com maior número de casos e maior risco de exposição ao vírus, a redução do número de anúncios foi imediata, mas em áreas em que a disseminação foi mais lenta, o mercado manteve-se mais activo.
Nos Estados Unidos, a redução de novos anúncios no mercado foi de entre 40 a 80%, sendo que o declínio mais elevado ocorreu em cidades onde as medidas de confinamento foram mais rigorosas.
O que é interessante de notar é que na maioria das regiões, a recuperação começou a ocorrer cerca de 30 a 35 dias depois de iniciar o declínio. Este é um sinal positivo que também visualizámos em relatórios sobre a evolução do panorama imobiliário em alguns países do espaço europeu.
Face à imposição de confinamento e ao temor da população relativamente ao coronavírus, também o mercado imobiliário angolano foi afectado. Contudo, de acordo com o que podemos analisar através dos números internos da nossa plataforma, podemos afirmar que a recuperação do interesse dos consumidores no mercado imobiliário em Angola foi mais rápida.
Na AngoCasa registámos um declínio no número de acessos e leads gerados a partir do dia 17 de Março, mas desde o dia 6 de Abril os números têm vindo a subir e actualmente já estamos com valores semelhantes à realidade pré Covid-19.
Em termos de novos anúncios, notámos uma redução substancial, especialmente na última semana de Março e na primeira quinzena de Abril, o que se explica sobretudo pela redução da actividade dos profissionais imobiliários. Contudo, na segunda quinzena de Abril é possível percepcionar uma subida gradual nas novas publicações.
Estes números são positivos, demonstrando a resiliência dos angolanos e comprovando também que muitos profissionais imobiliários se conseguiram adaptar à nova realidade. Igualmente, podemos transpor que os angolanos estão novamente activos no mercado, procurando novas oportunidades de negócio e possibilidades de alteração de vida, talvez inspirados pelo período de quarentena.
Para finalizar esta análise dos dados internos da nossa plataforma, também gostaríamos de frisar o impacto positivo que a nossa ajuda teve para diversas agências imobiliárias, o que nos foi transmitido não só no inquérito que realizámos, mas também através de diversos telefonemas e emails.
Hoje, sabemos que a recessão se irá manter durante mais algum tempo, mas isso não significa que não existam oportunidades. Para nós, na AngoCasa, prevemos a continuação da tendência de crescimento ao longo dos próximos meses. A presente crise está a levar muitas empresas a optar pela digitalização e o universo imobiliário não é excepção.
Para todas as empresas imobiliárias que optam por se afirmarem na Internet, a presença na AngoCasa é hoje uma oportunidade firme de crescimento. Lideramos em parâmetros como o número de anúncios, o número de visitantes e o número de leads gerados mensalmente.
Acreditamos que os próximos meses irão contribuir para fortalecer o sector imobiliário nacional, tornando-o simultaneamente mais transparente e de fácil acesso e aqui estaremos para dar a nossa contribuição.
Como já referimos, acreditamos que irão continuar a existir oportunidades de crescimento, contudo essas oportunidades estarão acessíveis apenas a quem for proactivo e revelar capacidade de adaptação à nova realidade. Partilhamos algumas ideias e estratégias que podem ajudar a recuperação nos meses que se seguem:
Como Albert Einstein um dia afirmou, “Em cada crise existem grandes oportunidades”. Uma postura proactiva e dinâmica é essencial para que as empresas imobiliárias angolanas consigam superar este período.